Bibliografia
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos4/pteridofitas.php
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos4/angiospermas2.php
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos4/gimnospermas.php
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
As briófitas são características de ambientes terrestre úmido, embora algumas apresentem adaptações que permitem a ocupação dos mais variados tipos de ambientes, resistindo tanto à imersão, em ambientes totalmente aquáticos, como a desidratação quando atuam como sucessores primários na colonização, por exemplo, de rochas nuas ou mesmo ao congelamento em regiões polares. Apresenta-se, entretanto sempre dependentes da água, ao menos para o deslocamento do anterozóide flagelado até a oosfera. Esta Divisão não possui representante marinha.
As pteridofitas são normalmente usadas como plantas ornamentais, sendo o emaranhado das raízes dos fetos arborescentes utilizados como substrato para o cultivo de orquídeas. O tronco da samambaiaçu é utilizado para fazer xaxim. Algumas pteridófitas são usadas como vermífugos. Tradicionalmente usadas na culinária oriental, alguns brotos de samambaia têm ação comprovadamente cancerígena.
BRIÓFITAS
Essa Divisão compreende vegetais terrestres com morfologia bastante simples, conhecidos popularmente como "musgos" ou "hepáticas". São organismos eucariontes, pluricelulares, onde apenas os elementos reprodutivos são unicelulares, enquadrando-se no Reino Plantae, como todos os demais grupos de plantas terrestres.
OBS: bryon (grego)-musgo; e phyton (grego)-planta.
- Possuem clorofila a e b;
- Possuem amido como polissacarídeo de reserva;
- As células possuem parede (composta por celulose);
- Presença de cutícula;
- Ciclo de vida diplobionte heteromórfico, esporófito parcial ou completamente dependente do gametófito;
- Reprodução o orgânica;
- Esporófito não ramificado, com um único esporângio terminal;
- Gametângio e esporângios envolvidos por camada de células estéreis.
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O musgo é uma espécie de briófita |
As briófitas são características de ambientes terrestre úmido, embora algumas apresentem adaptações que permitem a ocupação dos mais variados tipos de ambientes, resistindo tanto à imersão, em ambientes totalmente aquáticos, como a desidratação quando atuam como sucessores primários na colonização, por exemplo, de rochas nuas ou mesmo ao congelamento em regiões polares. Apresenta-se, entretanto sempre dependentes da água, ao menos para o deslocamento do anterozóide flagelado até a o osfera. Estas Divisões não possuem representantes marinhas.
As briófitas são diplobionte, apresentando alternância de gerações heteromórfica entre gametófito ramificado, fotossintetizante e independente e esporófito não ramificado e ao menos parcialmente dependente do gametófito.
A partir da meiose ocorrida em estruturas especiais do esporófito surgem os esporos que ao germinarem originam os gametófitos. Os esporos podem originar diretamente a planta que produzirá as estruturas reprodutivas, normalmente eretas ou originar primeiro uma fase filamentosa, com filamento unisseriado, ramificado, com paredes transversais oblíquas ao eixo longitudinal (protonema), que dará origem à parte ereta.
Os gametófitos podem ser divididos em rizóides, filídios e caulídios. Os mais simples não apresentam diferenciação entre filídio e caulídio e geralmente são prostrados, sendo denominados talosos, enquanto aqueles onde se distinguem essas estruturas, normalmente eretos, são denominados folhosos.
No ápice dos gametófitos surgem estruturas de reprodução características, denominados arquegônios, onde se diferencia o gameta feminino (oosfera) e anterídios, onde se diferenciam os gametas masculinos (anterozóides).
Nas briófitas o zigoto germina sobre a planta mãe e o esporófito resultante permanece ligado a ela durante toda a sua vida, apresentando dependência parcial ou total.
Os Esporófitos nunca são ramificados e apresenta diferentes graus de complexidade segundo o grupo a que pertencem, podendo ser divididos em pé, seta e cápsula. O pé apresenta-se imerso no tecido do gametófito e é responsável pela absorção de substâncias. Sustentado pela seta encontra-se o esporângio terminal, denominado cápsula, apresentando um envoltório de tecido externo com função de proteção, sendo os esporos diferenciados por meiose a partir de camadas internas (tecido esporógeno).
Em certos casos, quando a cápsula apresenta deiscência transversal, observa-se um opérculo que se destaca para permitir a passagem dos esporos. A cápsula pode estar parcial ou totalmente coberta pela caliptra que é formada por restos do tecido do arquegônio transportados durante o desenvolvimento do esporófito, e fornece uma proteção adicional. O esporófito, embora sempre dependente do gametófito pode, em certas classes de Bryophyta (Anthocerotae e Musci), realizar fotossíntese, ao menos durante o início do seu desenvolvimento.
As briófitas podem apresentar três tipos de reprodução
1. Gamética: Em condições adequadas de umidade, os anterozóides pequenos e biflagelados são liberados pelo rompimento da parede do anterídio, enquanto as células do canal do arquegônio rompem-se, liberando um fluido que direciona os anterozóides até a oosfera, havendo então a fecundação;
2. Espórica: A liberação dos esporos ocorre através de movimentos higroscópicos dos dentes do peristômio. Esses movimentos são devidos a variação da umidade do ar;
3. Vegetativa - 4 formas de reprodução:
- Fragmentação: desenvolvimento de fragmentos do talo em outro indivíduo.
- Gemas (ou propágulos): estruturas especialmente diferenciadas, com forma definida, que darão origem a um novo indivíduo. As gemas são produzidas dentro de estrutas em forma de taça denominadas conceptáculos.
- Aposporia: desenvolvimento do esporófito em gametófito sem que ocorra meiose. Normalmente ocorre a partir de um fragmento da seta cuja regeneração origina um gametófito. Pode resultar na formação de organismos poliplóides.
- Apogamia: desenvolvimento do gametófito em esporófito sem que haja fecundação. Pode ocorrer não apenas a partir de gametas, mas também de filídios ou do própio protonema.
Na Antigüidade, o termo "muscus" era utilizado por estudiosos gregos e romanos englobando, além das briófitas propriamente ditas, os líquens e algumas algas, plantas vasculares e mesmo invertebrados.
Embora na Renascença alguns autores tenham estudado gêneros de interesse médico, Dillenius (1741) em sua obra "Historia Muscarum" foi o primeiro autor a estudar esses organismos de forma mais compreensiva. No entanto, o trabalho interpreta erroneamente a cápsula (esporângio) como antera e os esporos como grãos de pólen. Em função disso, Linnaeus (1753) em "Species Plantarum" classifica as briófitas como próximas a angiospermas.
A interpretação correta das estruturas encontradas nesses vegetais, não apenas referntes ao esporófito, mas também ao ciclo de vida, a função de anterídios e arqugônios foi dada por Hedwig (1801), permitindo o estabelecimento de bases mais corretas para sua classificação.
Atualmente briófitas são separadas pela maioria dos autores em 3 classes, Hepaticae, Anthoceotae e Musci (eg. Schofield, 1985). Outros autores tratam essas três classes como Divisões.
- Classe Hepaticae: hepatos (grego)-fígado.
É constituída por cerca de 300 gêneros e 10.000 espécies.
- Classe Anthocerotae: anthos (grego)-flor.
É constituída por apenas gêneros e 300 espécies.
- Classe Musci: muscus (latim)-musgo.
É constituída por cerca de 700 gêneros e 14.000 espécies.
PTERIDÓFITAS
EVOLUÇÃO PARA PTERIDÓFITAS -- Um grupo vegetal com características peculiares surgiu a partir do Siluriano (400ma), ocupando a região de transição entre a água e a terra: as psilófitatas (Psilophytatae). Evoluíram a partir de algas semelhantes a clorofíceas com talos complexos, alternância de gerações emeristemas apicais.
Foram as primeiras plantas terrestres a apresentarem vasos condutores de seiva e estômatos apesar de ainda não possuírem raízes verdadeiras. Para resolver o problema de sustentação em terra firme, cada célula desenvolveu um preenchimento com lignina em sua parede celular que lhe possibilitou maior resistência.
A primeira planta, Rhynia, possuía meio metro de altura e era completamente desprovida de folhas. Seu caule era subterrâneo do tipo rizoma, apresentando rizóides. Era composta por talos cilíndricos em cuja extremidade se encontrava o esporófito. Estes talos possuíam cutícula e estômatos.
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A samambaia é uma espécie de pteridófita
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Com relação à origem das primeiras plantas vasculares encontramos explicações que diferem da simples evolução direta a partir das algas verdes. ATSATT (1988) sugere que esta origem pode estar em simbioses de algas verdes e fungos (liquens). A origem pode estar em um parasitismo por fungos que rapidamente se transformou em mutualismo e terminou por uma aquisição por parte da planta hospedeira do genoma fungal. Assim as plantas vasculares evoluíram com as várias contribuições do genoma fungal que levou a especialização de várias células. O corpo do vegetal seria, então, um mosaico onde seriam encontradas várias células de algas e fungos adicionados de várias formas intermediárias. WF Lamboy, desenvolveu um modelo onde afirma que algumas evoluções que ocorreram nas Angiospermas foram consequências da transferência de genes de fungos parasitas ou simbióticos para suas plantas hospedeiras.
As possibilidades de um ser parasita passar a fazer parte do organismo do hospedeiro já foi comprovada em laboratório por K.W. Jeon e M.S. Jeon em 1989. Trabalhando com Amoebae proteus, uma ameba e Tetrahymena, uma bactéria, eles verificaram que a endosimbiose que se iniciou como parasitismo, se transformou em um componente citoplasmático importante em um curto período de tempo (cinco anos). Se levarmos em consideração que a evolução pode ser um processo relativamente lento, as possibilidades de surgimento dessas relações e em conseqüência as variações delas decorrentes são realmente fantásticas.
Os primeiros representantes das pteridófitas se originaram já no Devoniano. São vegetais criptógamos vasculares e cormófitas. Traduzindo isto quer dizer: são vegetais que não apresentam flores, possuem vasos condutores de seiva e o aparelho vegetativo com raiz, caule e folhas bem desenvolvidas. Assim como as briófitas apresentam alternância de gerações, entretanto, a fase duradoura é representada pelo esporófito e a fase transitória é representada pelo gametófito que recebe o nome de protalo, haplóide.
A fecundação ocorre sempre com a participação da água. O protalo é uma estrutura, geralmente, pequena, verde e em forma de lâmina vivendo acima do solo. Em alguns casos ele pode ser saprófita e ser encontrado dentro do solo, sendo neste caso incolor. Não importando sua forma ele tem um período de vida curto não ultrapassando algumas semanas (em situações especiais caso não haja a fecundação o protalo pode viver durante anos).
São encontradas nos mais variados ambientes desde ambientes desérticos até ambientes aquáticos, podendo ser, também, epífitas. Seu tamanho pode variar bastante podendo ser pequenas como a aquática Salvinia até espécies arborescentes como a samambaiaçu, Cyathea com mais de 5m.
Algumas pteridófitas apresentam diferenciação em suas folhas. Assim um tipo de folha se encarrega das funções vegetativas, sendo neste caso chamada de trofófilo e um segundo tipo que se encarrega, além das funções vegetativas das funções reprodutivas, sendo chamada esporófilo. A esse fenômeno dá-se o nome de heterofilia.
A folha, o caule e a raiz são bem desenvolvidos sendo esta última protegida pela coifa. Todos com vasos condutores.
Seus representantes mais relevantes se encontram nas seguintes classes: Lycopsida (licopodium e selaginela), Equisetatae (composta apenas pelo gênero Equisetum), e Filicatae (fetos arborescentes, salvinia, samambaias).
CONCLUSÃO
As briófitas são organismos multicelulares autótrofos, de pequeno porte, a grande maioria não ultrapassa 30cm. Vivem em ambientes úmidos e sombreados; não possuem sistema de vasos condutores.
As características gerais são:
- A grande maioria das espécies é terrestre de ambiente úmido e sobreado (musgos, hepáticos anthóceros).
- São plantas avasculares (ausência de vasos condutores); os líquidos são conduzidos por difusão célula a célula.
- Ocorrem ainda espécies com a Ricciocarpus natans que flutua em H2O doce e a Riccia flutuantes que vivem submersas em água doce.
- O musgo do gênero Shpagnum forma a turfa, que funciona como adubo na melhoria solo, quando seco e moído pode ser utilizado como combustível.
As Pteridofitas são atuais, e as outras divisões existentes foram extintas no fim do devoniano e se caracteriza como:
- grande diversidade de formas e habitat; caule, em geral, é um rizoma subterrâneo, exceto em espécies eretas;
- Raízes se formam na porção inferior de um caule aéreo ou na superfície inferior do rizoma;
- folhas ( megáfilos ) são chamadas de fronde e apresentam pecíolo e lâmina, que pode ser inteira ou pinada. A continuação do pecíolo na lâmina é chamada de raque; fixadas à raque e mais ou menos opostas umas às outras, estão pares de folhas chamadas pinas. As frondes jovens são chamadas de báculos e expandem se por desenrolamento;
- na maioria das plantas, as folhas são tanto fotossintetizante quanto esporófilos
- esporófilos apresentam na face abaxial pequenos pontos escuros chamados soros , que são reuniões de esporângios. Estes podem ou não estar protegidos por uma película chamada indúsio;
- esporângio eusporangiado: característico de ordens mais primitivas, seu desenvolvimento ocorre a partir de um grupo de células do esporófilo e, portanto, a parede do esporângio é pluriestratificada;
- esporângio leptosporado: desenvolve - se a partir de uma única célula do esporófilo e, portanto, apresentam parede uniestratificada;
- maioria homosporada, com protalo monóico e exospórico ( aquáticas são heterosporadas, com protalo dióico e endospórico ).
Pteridófitas
Samambaias, avencas, xaxins e cavalinhas são alguns dos exemplos mais conhecidos de plantas do grupo das pteridófitas. A palavra pteridófita vem do grego pteridon, que significa 'feto'; mais phyton, 'planta'. Observe como as folhas em brotamento apresentam uma forma que lembra a posição de um feto humano no útero materno. Antes da invenção das esponjas de aço e de outros produtos, pteridófitas como a "cavalinha", cujo aspecto lembra a cauda de um cavalo e tem folhas muito ásperas, foram muito utilizadas como instrumento de limpeza. No Brasil, os brotos da samambaia-das-roças ou feto-águia, conhecido como alimento na forma de guisados.
Atualmente, a importância das pteridófitas para o interesse humano restringe-se, principalmente, ao seu valor ornamental. É comum casas e jardins serem embelezados com samambaias e avencas, entre outros exemplos.
Ao longo da história evolutiva da Terra, as pteridófitas foram os primeiros vegetais a apresentar um sistema de vasos condutores de nutrientes.
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Cavalinha, pteridófita do gênero Equisetum.
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Isso possibilitou um transporte mais rápido de água pelo corpo vegetal e favoreceu o surgimento de plantas de porte elevado. Além disso, os vasos condutores representam uma das aquisições que contribuíram para a adaptação dessas plantas a ambientes terrestres.
![]() Samambaia | ![]()
Xaxim
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O corpo das pteridófitas possui raiz, caule e folha. O caule das atuais pteridófitas é em geral subterrâneo, com desenvolvimento horizontal. Mas, em algumas pteridófitas, como os xaxins, o caule é aéreo. Em geral, cada folha dessas plantas divide-se em muitas partes menores chamadas folíolos.
A maioria das pteridófitas é terrestre e, como as briófitas, vivem preferencialmente em locais úmidos e sombreados.
Reprodução das pteridófitas
Da mesma maneira que as briófitas, as pteridófitas se reproduzem num ciclo que apresenta uma fase sexuada e outra assexuada.
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Soros nas folhas de samabaia
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Para descrever a reprodução nas pteridófitas, vamos tomar como exemplo uma samambaia comumente cultivada (Polypodium vulgare).
A samambaia é uma planta assexuada produtora de esporos. Por isso, ela representa a fase chamada esporófito
Em certas épocas, na superfície inferior das folhas das samambaias formam-se pontinhos escuros chamados soros. O surgimento dos soros indica que as samambaias estão em época de reprodução - em cada soro são produzidos inúmeros esporos.
Quando os esporos amadurecem, os soros se abrem. Então os esporos caem no solo úmido; cada esporo pode germinar e originar um protalo, aquela plantinha em forma de coração mostrada no esquema abaixo.
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O protalo é uma planta sexuada, produtora de gametas; por isso, ele representa a fase chamada de gametófito.

Ciclo reprodutivo das samambaias
O protalo das samambaias contém estruturas onde se formam anterozoides e oosferas. No interior do protalo existe água em quantidade suficiente para que o anterozoide se desloque em meio líquido e "nade" em direção à oosfera, fecundado-a. Surge então o zigoto, que se desenvolve e forma o embrião.
O embrião, por sua vez, se desenvolve e forma uma nova samambaia, isto é, um novo esporófito. Quando adulta, as samambaias formam soros, iniciando novo ciclo de reprodução.
Como você pode perceber, tanto as briófitas como as pteridófitas dependem da água para a fecundação. Mas nas briófitas, o gametófito é a fase duradoura e os esporófitos, a fase passageira. Nas pteridófitas ocorre o contrário: o gametófito é passageiro - morre após a produção de gametas e a ocorrência da fecundação - e o esporófito é duradouro, pois se mantém vivo após a produção de esporos.
Os dois grandes grupos de angiospermas
As angiospermas foram subdivididas em duas classes: as monocotiledôneas e as dicotiledôneas.
São exemplos de angiospermas monocotiledôneas: capim, cana-de-açúcar, milho, arroz, trigo, aveias, cevada, bambu, centeio, lírio, alho, cebola, banana, bromélias e orquídeas.
São exemplos de angiospermas dicotiledôneas: feijão, amendoim, soja, ervilha, lentilha, grão-de-bico, pau-brasil, ipê, peroba, mogno, cerejeira, abacateiro, acerola, roseira, morango, pereira, macieira, algodoeiro, café, jenipapo, girassol e margarida.
Monocotiledôneas e dicotiledôneas: algumas diferenças
Entre as angiospermas, verificam-se dois tipos básicos de raízes: fasciculadas e pivotantes.
Raízes fasciculadas - Também chamadas raízes em cabeleira, elas formam numa planta um conjunto de raízes finas que têm origem num único ponto. Não se percebe nesse conjunto de raízes uma raiz nitidamente mais desenvolvida que as demais: todas elas têm mais ou menos o mesmo grau de desenvolvimento. As raízes fasciculadas ocorrem nas monocotiledôneas.
Raízes pivotantes - Também chamadas raízes axiais, elas formam na planta uma raiz principal, geralmente maior que as demais e que penetra verticalmente no solo; da raiz principal partem raízes laterais, que também se ramificam. As raízes pivotantes ocorrem nas dicotiledôneas.
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Raiz fasciculada e pivotante, respectivamente.
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Em geral, nas angiospermas verificam-se dois tipos básicos de folhas: paralelinérvea e reticulada.
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Folhas paralelinérveas - São comuns nas angiospermas monocotiledôneas. As nervuras se apresentam mais ou menos paralelas entre si.
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Folhas reticuladas - Costumam ocorrer nas angiospermas dicotiledôneas. As nervuras se ramificam, formando uma espécie de rede.
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Existem outras diferenças entre monocotiledôneas e dicotiledôneas, mas vamos destacar apenas a responsável pela denominação dos dois grupos.
O embrião da semente de angiosperma contém uma estrutura chamada cotilédone. O cotilédone é uma folha modificada, associada a nutrição das células embrionárias que poderão gerar uma nova planta.

- Sementes de monocotiledôneas. Nesse tipo de semente, como a do milho, existe um único cotilédone; daí o nome desse grupo de plantas ser monocotiledôneas (do grego mónos: 'um', 'único'). As substâncias que nutrem o embrião ficam armazenadas numa região denominada endosperma. O cotilédone transfere nutrientes para as células embrionárias em desenvolvimento.
- Sementes de dicotiledôneas. Nesse tipo de semente, como o feijão, existem dois cotilédones - o que justifica o nome do grupo, dicotiledôneas (do grego dís: 'dois'). O endosperma geralmente não se desenvolve nas sementes de dicotiledôneas; os dois cotilédones, então armazenam as substâncias necessárias para o desenvolvimento do embrião.
Resumo: Monocotiledôneas vs Dicotiledôneas
MONOCOTILEDÔNEAS
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DICOTILEDÔNEAS
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raiz
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fasciculada (“cabeleira”)
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pivotante ou axial (principal)
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caule
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em geral, sem crescimento em espessura (colmo, rizoma, bulbo)
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em geral, com crescimento em espessura (tronco)
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distribuição de vasos no caule
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feixes líbero-lenhosos “espalhados”(distribuição atactostélica = irregular)
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feixes líbero-lenhosos dispostos em círculo (distribuição eustélica = regular)
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folha
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invaginante: bainha desenvolvida; uninérvia ou paralelinérvia.
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peciolada: bainha reduzida; pecíolo; nervuras reticuladas ou peninérvias.
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Flor
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trímera (3 elementos ou múltiplos)
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dímera, tetrâmera ou pentâmera
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embrião
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um cotilédone
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2 cotilédones
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exemplos
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bambu; cana-de-açúcar; grama; milho; arroz; cebola; gengibre; coco; palmeiras.
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eucalipto; abacate; morango; maçã; pera; feijão; ervilha; mamona; jacarandá; batata.
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Gimnospermas
As gimnospermas (do grego Gymnos: 'nu'; esperma: 'semente') são plantas terrestres que vivem, preferencialmente, em ambientes de clima frio ou temperado. Nesse grupo incluem-se plantas como pinheiros, as sequóias e os ciprestes.
As gimnospermas possuem raízes, caule e folhas. Possuem também ramos reprodutivos com folhas modificadas chamadas estróbilos. Em muitas gimnospermas, como os pinheiros e as sequóias, os estróbilos são bem desenvolvidos e conhecidos comocones - o que lhes confere a classificação no grupo das coníferas.
Há produção de sementes: elas se originam nos estróbilos femininos. No entanto, as gimnospermas não produzem frutos. Suas sementes são "nuas", ou seja, não ficam encerradas em frutos.
| ![]() Araucárias, tipo de conífera. |
Reprodução das gimnospermas
Vamos usar o pinheiro-do-paraná (Araucária angustifólia) como modelo para explicar a reprodução das gimnospermas. Nessa planta os sexos são separados: a que possui estróbilos masculinos não possuem estróbilos femininos e vice-versa. Em outras gimnospermas, os dois tipos de estróbilos podem ocorrer numa mesma planta.
![]() Cones ou estróbilos |
O estróbilo masculino produz pequenos esporos chamados grãos de pólen. O estróbilo feminino produz estruturas denominadas óvulos. No interior de um óvulo maduro surge um grande esporo.
Quando um estróbilo masculino se abre e libera grande quantidade de grãos de pólen, esses grãos se espalham no ambiente e podem ser levados pelo vento até o estróbilo feminino. Então, um grão de pólen pode formar uma espécie de tubo, o tubo polínico, onde se origina o núcleo espermático, que é o gameta masculino. O tubo polínico cresce até alcançar o óvulo, no qual introduz o núcleo espermático.
No interior do óvulo, o grande esporo que ele abriga se desenvolve e forma uma estrutura que guarda a oosfera, o gameta feminino. Uma vez no interior do óvulo, o núcleo espermático fecunda a oosfera, formando o zigoto.
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Este, por sua vez, se desenvolve, originando um embrião. À medida que o embrião se forma, o óvulo se transforma em semente, estrutura que contém e protege o embrião

Nos pinheiros, as sementes são chamadas pinhões. Uma vez formados os pinhões, o cone feminino passa a ser chamado pinha. Se espalhadas na natureza por algum agente disseminador, as sementes podem germinar. Ao germinar, cada semente origina uma nova planta.
A semente pode ser entendida como uma espécie de "fortaleza biológica", que abriga e protege o embrião contra desidratação, calor, frio e ação de certos parasitas. Além disso, as sementes armazenam reservas nutritivas, que alimentam o embrião e garantem o seu desenvolvimento até que as primeiras folhas sejam formadas. A partir daí, a nova planta fabrica seu próprio alimento pela fotossíntese.
A pinha e a semente (pinhão) da Araucária
Angiospermas
Atualmente são conhecidas cerca de 350 mil espécies de plantas - desse total, mais de 250 mil são angiospermas.
A palavra angiosperma vem do grego angeios, que significa 'bolsa', e sperma, 'semente'. Essas plantas representam o grupo mais variado em número de espécies entre os componentes do reino Plantae ou Metaphyta.
Flores e frutos: aquisições evolutivas
As angiospermas produzem raiz, caule, folha, flor, semente e fruto. Considerando essas estruturas, perceba que, em relação às gimnospermas, as angiospermas apresentam duas "novidades": as flores e os frutos.
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A flor e o fruto do maracujá
As flores podem ser vistosas tanto pelo colorido quanto pela forma; muitas vezes também exalam odor agradável e produzem um líquido açucarado - o néctar - que serve de alimento para as abelhas e outros animais. Há também flores que não têm peças coloridas, não são perfumadas e nem produzem néctar.
Coloridas e perfumadas ou não, é das flores que as angiospermas produzem sementes e frutos.
As partes da flor
Os órgãos de suporte – órgãos que sustentam a flor, tais como:
- pedúnculo – liga a flor ao resto do ramo.
- receptáculo – dilatação na zona terminal do pedúnculo, onde se inserem as restantes peças florais.
Órgãos de proteção
Órgãos que envolvem as peças reprodutoras propriamente ditas, protegendo-as e ajudando a atrair animais polinizadores. O conjunto dos órgãos de proteção designa-se perianto. Uma flor sem perianto diz-se nua.
- cálice – conjunto de sépalas, as peças florais mais parecidas com folhas, pois geralmente são verdes. A sua função é proteger a flor quando em botão. A flor sem sépalas diz-se assépala. Se todo o perianto apresentar o mesmo aspecto (tépalas), e for semelhante a sépalas diz-se sepalóide. Neste caso diz-se que o perianto é indiferenciado.
- corola – conjunto de pétalas, peças florais geralmente coloridas e perfumadas, com glândulas produtoras de néctar na sua base, para atrair animais. A flor sem pétalas diz-se apétala. Se todo o perianto for igual (tépalas), e for semelhante a pétalas diz-se petalóide. Também neste caso, o perianto se designa indiferenciado.
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Órgãos de reprodução
folhas férteis modificadas, localizadas mais ao centro da flor e designadas esporófilos. As folhas férteis masculinas formam o anel mais externo e as folhas férteis femininas o interno.
Os frutos contêm e protegem as sementes e auxiliam na dispersão na natureza. Muitas vezes eles são coloridos, suculentos e atraem animais diversos, que os utiliza como alimento. As sementes engolidas pelos animais costumam atravessar o tubo digestivo intactas e são eliminadas no ambiente com as fezes, em geral em locais distantes da planta-mãe, pelo vento, por exemplo. Isso favorece a espécie na conquista de novos territórios.
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quarta-feira, 3 de setembro de 2014
O grupo dos cordados
Os cordados são animais que apresentam as seguintes características:
- Têm uma notocorda, que é uma espécie de bastão flexível que percorre longitudinalmente o dorso do animal, Nos vertebrados, é substituída pela coluna vertebral.
- Têm um cordão nervoso em posição dorsal, Na parte anterior, esse cordão se alarga e forma o cérebro.
- Têm fendas na faringe; junto delas situam-se as brânquias dos peixes, Nos tetrápodes só se encontram nas primeiras fases embrionárias.

Os cordados incluem três grupos principais, com diferentes graus de complexidade.
Os tunicados
Dentro deste grupo estão os cordados mais simples. Sua larva, que é livre-natante, apresenta notocorda, estrutura que é perdida quando alcança a idade adulta, E possível que essa larva seja parecida com um hipotético ancestral comum aos cordados.
Muitos tunicados, como as ascídias, são sésseis, Vivem fixos a um substrato filtrando partículas em suspensão graças às correntes de água que produzem. Outros, como as salpas, são muito pequenos e se agrupam em colônias gelatinosas que se arrastam com as correntes.
Os cefalocordados
Estes animais lembram, por seu aspecto, pequenos peixes, Enterram-se na areia e no lodo, próximo à costa. Como os tunicados, são filtradores e conservam a notocorda durante toda a vida.

Os vertebrados
Os descendentes atuais dos vertebrados mais primitivos são as lampreias, que não apresentam mandíbulas. Caracterizam-se por ter uma abertura rodeada de dentes, com a qual se aderem à pele de outros animais, como peixes.
Os primeiros peixes verdadeiros, com mandíbulas, são os cartilaginosos, como os tubarões e as raias, Trata-se de um grupo muito antigo e com um grande êxito evolutivo, pois está no planeta há mais de 400 milhões de anos.
Os peixes ósseos são parentes dos cartilaginosos e formam um grupo mais diversificado. Encontram-se tanto no mar como na água doce. A maioria dos peixes pertence a um grupo chamado actinopterígios.
Existe um pequeno grupo, os sarcopterígios, que inclui peixes como o celacanto e os dipnoicos, que têm nadadeiras lobadas. A partir desse grupo, desenvolveu-se um tetrápode primitivo, que seria o antepassado comum dos anfíbios, por uma parte, e dos répteis e dos mamíferos, por outra.
Os répteis e os mamíferos descendem de um mesmo antepassado. Os répteis se diversificaram muitíssimo e originaram animais como os grandes répteis voadores (pterossauros) e nadadores (mosasauros, ictiosauros e plesiosauros), assim como os dinossauros. Os mamíferos, em contrapartida, eram um grupo de pequenos animais, parecidos com os roedores atuais.
Entre os répteis, um ramo se separou, e deu origem às tartarugas. Outro ramo gerou os lagartos e as serpentes, por um lado, e os crocodilos e os dinossauros, por outro. Os dinossauros estão extintos, mas deram origem a outro grupo, o das aves. Estas são descendentes diretas dos dinossauros.
Depois da extinção dos dinossauros, o grupo dos mamíferos se expandiu e se diversificou. Os mamíferos mais primitivos, dentre os que vivem atualmente, são os monotremados, que são ovíparos. Os marsupiais têm características mais complexas que os monotremados; não apresentam placenta e dão à luz filhotes pouco desenvolvidos. Por último, os mais complexos são os mamíferos placentários,
http://www.coladaweb.com/biologia/reinos/cordados
Muitos peixes teleósteos possuem uma bexiga natatória, ou bexiga de ar, que propicia a sustentação necessária para que atinjam a flutuabilidade neutra. O fato de um determinado peixe possuir uma bexiga natatória está mais relacionado ao seus hábitos de vida do que a sua posição taxonômica. Alguns peixes que vivem no fundo, ou também conhecidos como peixes demersais bentônicos são desprovidos de bexigas natatórias e parece razoável que a flutuabilidade neutra não tenha uma vantagem específica para um peixe que esta limitado ao fundo.
Muitas formas pelágicas e superficiais possuem bexigas natatórias, porém, outras não. Um peixe muito comum em águas brasileiras conhecida como cavalinha, por exemplo, não possui bexiga natatória desenvolvida. Para um predador veloz e vigoroso, é uma vantagem indiscutível, pois como foi visto, uma bexiga de paredes moles implica restrições severas na liberdade de movimentação ascendente e descendente nas massas de água. Nenhum tubarão por exemplo possui bexiga natatória, é uma característica de peixes ósseos.
A bexiga natatória é mais ou menos uma bolsa ovalada, de paredes moles, localizada na cavidade abdominal, logo abaixo da coluna espinhal. A sua forma varia muito, mas o volume é constante entre as espécies, maioria das vezes cerca de 5% do volume corpóreo nos peixes marinhos e 7% nas espécies de água doce. A razão para tal é que a densidade de um peixe, na ausência da bexiga natatória, é em torno de 1,07. O volume de gás necessário para propiciar uma flutuabilidade neutra em água doce é, portanto, cerca de 7% do volume do corpo e na água do mar 5%.
Uma bexiga natatória pode proporcionar flutuabilidade neutra perfeita a um peixe e ele pode desse modo evitar gasto de energia para não afundar. Há, entretanto, uma desvantagem importante: o peixe está em equilíbrio ou em flutuabilidade neutra apenas a uma profundidade específica. Se nadar abaixo dessa profundidade, a bexiga será comprimida pelo aumento da pressão na água, a flutuabilidade diminuirá e o peixe precisará nadar ativamente para evitar que afunde mais.
A origem embriológica da bexiga natatória é que ela é formada a partir de uma evaginação do trato digestivo. Aqueles peixes que mantêm uma conexão entre a bexiga e o esôfago, são conhecidos como peixes fisóstomos (do grego, physa = bexiga,stoma = boca). Esses peixes conseguem encher a bexiga respirandoo ar na superfície. Para peixes que vivem a grandes profundidades isso seria impraticável ou impossível, pois um grande volume de ar teria que ser acumulado dentro da bexiga na superfície para atingir a flutuabilidade neutra em grandes profundidades, onde a pressão é muitas vezes maior.
Os gases acumulados na bexiga natatória apresentam em sua composição Oxigênio, Gás carbônico e Nitrogênio. A concentração destes, vai variar de espécie para espécie.
http://www.infoescola.com/peixes/bexiga-natatoria/
A estrela-do-mar apresenta o sistema hidráulico que caracteriza este grupo de organismos. Um anel central liga canais que percorrem os braços e se ramificam em fileiras de pés tubulares. Esta rede de canais, que é na verdade uma cavidade modificada constitui o esqueleto que permite que o animal se locomova.
Quando é introduzida água pela placa madrepórica percorre um pequeno canal pétreo que se liga ao canal circular. Do canal circular partem cinco canais radiais que distribui água por todo corpo do animal.
Ao passar pelos canais radiais a água penetra nas ampolas e dela passa para os pés ambulacrários, sob pressão o corpo se extende e o indivíduo podem fixar suas ventosas sobre uma superfície, em seguida, contraindo os músculos da base dos pés, consegue se deslocar de sua posição.
HABITAT
- São todos de habitat marinho.
HÁBITOS
HÁBITOS
- Apresentam locomoção lenta de responsabilidade do sistema ambulacrário ou hidrovascular como na Estrela do mar, pepino do mar e ouriço ou são sésseis como o Lírio do mar.
- Não existem
Equinodermos parasitas.
- A característica principal é a presença de espinhos associados ao endoesqueleto calcáreo derivado do mesoderma.
- O endoesqueleto constitui uma carapaça protetora e resistente.
- Apresentam pedicelárias que são pinças que apresentam função de defesa e para limpeza da superfície do corpo.
CARACTERÍSTICAS
- Não existem
Equinodermos parasitas.
- A característica principal é a presença de espinhos associados ao endoesqueleto calcáreo derivado do mesoderma.
- O endoesqueleto constitui uma carapaça protetora e resistente.
- Apresentam pedicelárias que são pinças que apresentam função de defesa e para limpeza da superfície do corpo.
CARACTERÍSTICAS
- São animais triblásticos,
Celomados ou enterocelomados.
Celomados ou enterocelomados.
Deuterostômio
- Simetria radial, mas na fase larval a simetria é bilateral.
- A maioria dos órgãos é ciliada e não possuem cabeça, cérebro ou segmentação.
- O corpo é dividido em região oral e aboral.
- O tubo digestório é geralmente completo.
- Nos ouriços encontramos a Lanterna de Aristóteles
(cinco dentes).
- O Sistema Respiratório é branquial ou por difusão no sist. Ambulacrário.
- Sistema Excretor ocorre por qualquer parte do corpo em contato com a água, pelas brânquias ou pelo Sist. Ambulacrário.
- Sistema Nervoso é um anel em torno
da boca e se ramifica em cinco cordões nervosos radiais que abrange todos os cordões nervosos radiais que abrange todo o corpo.
- O sistema sensorial é pouco desenvolvido.
CLASSIFICAÇÃO
- A maioria dos órgãos é ciliada e não possuem cabeça, cérebro ou segmentação.
- O corpo é dividido em região oral e aboral.
- O tubo digestório é geralmente completo.
- Nos ouriços encontramos a Lanterna de Aristóteles
(cinco dentes).
- O Sistema Respiratório é branquial ou por difusão no sist. Ambulacrário.
- Sistema Excretor ocorre por qualquer parte do corpo em contato com a água, pelas brânquias ou pelo Sist. Ambulacrário.
- Sistema Nervoso é um anel em torno
da boca e se ramifica em cinco cordões nervosos radiais que abrange todos os cordões nervosos radiais que abrange todo o corpo.
- O sistema sensorial é pouco desenvolvido.
CLASSIFICAÇÃO
Classe Asteroidea: Estrela do mar.
- Caracterizado por apresentar cinco braços partindo de um disco central.
Classe Echinoidea:
Ouriço do mar e a bolacha da praia tendo forma arredondada ou achatada.
Ouriço do mar e a bolacha da praia tendo forma arredondada ou achatada.
- Apresentam um conjunto de brânquias ao redor da boca sendo denominado de perístoma.
- Os espinhos auxiliam na locomoção e podem causar ferimentos e inflamações pelas toxinas.
- Os espinhos auxiliam na locomoção e podem causar ferimentos e inflamações pelas toxinas.
Classe Ophiuridea:
Serpente do mar – sem intestino nem ânus.
Serpente do mar – sem intestino nem ânus.
- O disco central é nitidamente separado dos braços ao contrário das estrelas do mar.
Classe Crinoidea:
Lírio do mar
Lírio do mar
– Apresentam boca e ânus na região oral.
Classe Holoturoidea:
- Possuem corpo alongado e com pés ambulacrários modificados em tentáculos ao redor da boca.
- Não possuem carapaça – o endoesqueleto é bem reduzido – corpo mole.
- Possuem árvores respiratórias ou cloacais ao redor da boca.
- Apresentam pés ambulacrários
modificados ao redor da boca formando tentáculos.
- Apresentam túbulos de Cuvier, que servem de sistema de defesa.
REPRODUÇÃO
- Não possuem carapaça – o endoesqueleto é bem reduzido – corpo mole.
- Possuem árvores respiratórias ou cloacais ao redor da boca.
- Apresentam pés ambulacrários
modificados ao redor da boca formando tentáculos.
- Apresentam túbulos de Cuvier, que servem de sistema de defesa.
REPRODUÇÃO
- São dióicos de fecundação externa e desenvolvimento indireto.
Larvas
- Ouriço: plúteo
- Estrela: bipinária ou braquiolária.
- Estrela: bipinária ou braquiolária.

O que são
Os equinodermos são os seres do filo Echinodermata (echinos, espinho; derma, pele), geralmente encontrados em grandes profundidades.
Informações
São animais marinhos, de vida livre, exceto pelos crinoides que vivem fixos ao substrato rochoso (sésseis) e de simetria radial que também contem sua exceção: as plumas-do-mar, que se locomovem pelos cínus.
Como exemplo, podem ser citados os equinodermos: estrela-do-mar, holotúria e ouriço-do-mar. Este filo surgiu no período Cambriano recente e possui cerca de 7.000 espécies viventes e 13.000 extintas.
Contando com as Concentricycloideas, as espécies atualmente vivas deste filo se encontram dentro da seguinte classificação:
- Echinoidea (ouriço-do-mar e bolachas-da-praia)
- Asteroidea ou asteróides (estrelas-do-mar)
- Concentricycloidea, notáveis pelo seu único sistema vascular; duas espécies; recentemente separadas dos Asteróides.
- Ophiuroidea (ofiúro)
- Holothurioidea (holotúria ou pepino-do-mar)
- Crinoidea (lírio-do-mar)
Sistema Nervoso dos equinodermos
Estes seres vivos possuem um sistema nervoso central bastante simples, com uma limitada rede nervosa, cujos neurônios não estão conectados aos órgãos centrais. Embora não possuam cérebro, alguns animais deste filo possuem gânglios.
Reprodução
Apesar de possuírem sexos diferentes, estes seres se reproduzem sem contato físico, ou seja, sua reprodução se dá através da liberação de óvulo e espermatozóide dentro da água, sendo assim, a fertilização ocorre externamente.

O ouriço-do-mar pertence à classe Echinoidea dos equinodermos
São conhecidas aproximadamente 6000 espécies pertencentes ao filo Echinodermata. Esses animais de epiderme e esqueleto interno calcários são triblásticos, celomados, sem metameria e deuterostômios, podendo apresentar espinhos. De hábito exclusivamente marinho, podem viver livres ou presos por pendúnculo, na região bentônica. No estágio larval, possuem simetria bilateral e, quando adultos, simetria radial.
O sistema hidrovascular (ou ambulacral), uma característica peculiar do filo, desempenha funções de locomoção, fixação e captura de alimentos. Além disso, auxilia na respiração e excreção. Ele consiste em canais cheios de água marinha, que penetram no corpo por uma placa perfurada denominada madreporito, e se comunicam com os pés ambulacrais, presentes na superfície do corpo. A pressão exercida na água pelos pés ambulacrais permite a locomoção, fixação e captura de alimentos desses animais.
O sistema digestório é completo, com digestão extracelular. O sistema circulatório pode ser ausente ou reduzido, dependendo da espécie, sendo as substâncias predominantemente distribuídas via celoma.
O sistema respiratório pode ser reduzido ou ausente. No primeiro caso, a respiração é branquial. Não há sistema excretor: as excreções são lançadas diretamente no sistema hidrovascular.
O sistema nervoso é composto por um anel nervoso que circunda a boca, local onde estão os nervos radiais. Podem existir olhos simples, células táteis e olfativas.
A reprodução é sexuada. Os animais, dioicos, liberam os gametas na água. Após a fecundação, há o desenvolvimento de um ou mais tipos de larva, até que atinjam a idade adulta. Possuem excelente capacidade de regeneração.
Este filo possui duas classes e algumas subclasses:
O sistema hidrovascular (ou ambulacral), uma característica peculiar do filo, desempenha funções de locomoção, fixação e captura de alimentos. Além disso, auxilia na respiração e excreção. Ele consiste em canais cheios de água marinha, que penetram no corpo por uma placa perfurada denominada madreporito, e se comunicam com os pés ambulacrais, presentes na superfície do corpo. A pressão exercida na água pelos pés ambulacrais permite a locomoção, fixação e captura de alimentos desses animais.
O sistema digestório é completo, com digestão extracelular. O sistema circulatório pode ser ausente ou reduzido, dependendo da espécie, sendo as substâncias predominantemente distribuídas via celoma.
O sistema respiratório pode ser reduzido ou ausente. No primeiro caso, a respiração é branquial. Não há sistema excretor: as excreções são lançadas diretamente no sistema hidrovascular.
O sistema nervoso é composto por um anel nervoso que circunda a boca, local onde estão os nervos radiais. Podem existir olhos simples, células táteis e olfativas.
A reprodução é sexuada. Os animais, dioicos, liberam os gametas na água. Após a fecundação, há o desenvolvimento de um ou mais tipos de larva, até que atinjam a idade adulta. Possuem excelente capacidade de regeneração.
Este filo possui duas classes e algumas subclasses:
CLASSE STELLEROIDEA: Compreende os indivíduos que apresentam corpo com braços.
Subclasse Asteroidea:
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Representada pelas estrelas-do-mar, habitantes de costas marinhas, praias e rochas. Possuem, geralmente, cinco braços, sendo que estes não partem de um disco central. São carnívoras e necrófagas.
Subclasse Ophiuroidea:
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Representada pelas serpentes-do-mar: animais noturnos que, durante o dia, se enterram no substrato ou se escondem sob pedras ou plantas. São parecidos com as estrelas-do-mar, mas seus braços são mais longos, esguios e articulados, e partem do disco central. São raspadores e necrófagos
CLASSE HOLOTHUROIDEA
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Representada pelos pepinos-do-mar, indivíduos de corpo alongado e mole, em razão da ausência de carapaça. Vivem, geralmente, enterrados. São comensais e parasitas de algumas espécies de anelídeos, caranguejos e peixes.
CLASSE ECHINOIDEA
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Animais de corpo arredondado, sem braços, com espinhos móveis e delgados: bolacha-de-praia e ouriço-do-mar. Os primeiros se alimentam de partículas orgânicas; os ouriços, de plantas marinhas e partículas orgânicas, e vivem em fendas de rochas circundadas pela água do mar. Possuem menor capacidade de regeneração.
CLASSE CRINOIDEA
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Representada pelos lírios-do-mar, animais de braços ramificados e bastante brilhantes. Vivem em locais mais profundos, inclusive na região abissal, fixados por pedúnculo ao solo ou a recifes. Alimentam-se de plâncton microscópico e detritos.
Os equinodermos
Os equinodermos (do grego echinos: espinhos; derma:pele) constituem um grupo de animais exclusivamente marinhos, dotados de um endoesqueleto (endo = dentro) calcário muitas vezes provido de espinhos salientes, que justificam o nome zoológico do grupo.
Embora não seja uma coluna vertebral, ele é importante na sustentação do corpo, pois é bem desenvolvido e resistente. Entre os equinodermos estão as estrelas-do-mar, os pepinos-do-mar, os lírios-do-mar e os ouriços-do-mar, entre outros.
O tamanho dos equinodermos varia bastante; o diâmetro da estrela-do-mar, por exemplo, medido de uma ponta a outra de seus braços, pode ser de alguns centímetros a até um metro, dependendo da espécie.
| ![]() Estrela-do-mar |
Características dos equinodermos
Uma das características mais marcantes dos equinodermos é a presença de um complexo sistema de lâminas, canais e válvulas, denominado sistema aquífero ou ambulacrário (do latim ambulare: caminhar). Este sistema relaciona-se com a locomoção, respiração, circulação, excreção e até mesmo com a percepção do animal.
Os pés ambulacrais possuem paredes musculares e ampolas que acumulam líquido; as variações de pressão do líquido no sistema determinam a expansão ou retração dos pés, fato que culmina com o deslocamento do animal. Quando a pressão do líquido é maior nos pés, estes ficam mais rígidos, quando a pressão diminui, eles ficam moles - essa diferença permite o movimento.
Os pés ambulacrais possuem paredes musculares e ampolas que acumulam líquido; as variações de pressão do líquido no sistema determinam a expansão ou retração dos pés, fato que culmina com o deslocamento do animal. Quando a pressão do líquido é maior nos pés, estes ficam mais rígidos, quando a pressão diminui, eles ficam moles - essa diferença permite o movimento.

Digestão
Os equinodermos alimentam-se de pequenos animais e algas. A estrela-do-mar, por exemplo é carnívora. Os sistemas vitais desses animais são simples e eficientes. O sistema digestório contém apenas boca, estômago, intestinos e ânus. Mas o estômago só esta presente no corpo dos equinodermos carnívoros, possuindo glândulas que produzem substâncias digestivas.
A estrela-do-mar alimenta-se principalmente de pequenos moluscos, como mariscos. Com os seus pequenos pés, a estrela do mar força a abertura das conchas das ostras, em seguida vira o seu próprio estômago do avesso e lança um suco digestivo dentro das conchas. Depois, é só engolir a massa, isto é, o corpo do molusco já digerido. Essa é, portanto, uma digestão extracorpórea.
![]() | ![]() |
Ouriço-do-mar
O ouriço-do-mar que se alimenta de algas - tem o aparelho bucal com "dentes" constituídos de substâncias rígidas. Com esses "dentes", ele raspa as algas presas nas rochas. Esse aparelho bucal dos ouriços recebe o nome de lanterna-de-aristóteles.
Excreção
A eliminação de excretas é facilitada pelo sistema ambulacrário, pelo qual circula a água no corpo dos equinodermos.
Respiração
A respiração - isto é, a troca gasosa - é realizada por minúsculas brânquias, próximas à boca, e também por toda a extensão dos pés ambulacrários, pelos quais circula a água.
Circulação
Há um líquido incolor que circula pelos canais, localizados ao longo de todo o corpo desses animais. Esse líquido realiza uma tarefa semelhante à do sangue no nosso corpo, ou seja, transportar substâncias para todo o corpo.
| ![]() Lírio-do-mar |
Reprodução
Sexuada
Os equinodermos realizam reprodução sexuada, isto é, reprodução com a participação de gametas. Eles possuem sexos separados e a fecundação externa ocorre na água. Seu desenvolvimento é indireto, pois as larvas se transformam em animais jovens com forma própria.
![]() Pepino-do-mar |
Regeneração
Quando a cauda de uma lagartixa é cortada, em poucos dias cresce uma nova cauda, regenerando-se. Isso também acontece quando uma estrela-do-mar perde um dos braços.
Esse fenômeno de regeneração de parte do corpo representa uma vantagem para esses animais, que, quando atacados ou em iminente perigo, "entregam" parte do seu corpo para o predador, enquanto procuram se esconder.
Se o disco central estiver intacto, há espécies de estrela-do-mar que conseguem se locomover e se alimentar com apenas um dos braços, enquanto ocorre o processo de regeneração através de divisões celulares. O pepino-do-mar, em situação extrema de perigo, deixa parte de suas vísceras (órgãos internos). Isso é vantajoso, pois distrai os predadores e lhe dá tempo de escapar.
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